O Estado de S. Paulo, n. 46577, 26/04/2021. Metrópole, p. A13

Ruas de bares têm clientes sem máscara e aglomerações em SP

Gilberto Amendola
Jefferson Perleberg



Apesar das restrições, O primeiro fim de semana de reabertura de restaurantes e bares – só os que servem comida – em São Paulo teve pontos de aglomeração e desrespeito ao uso de máscara. Entre a noite de sexta e a manhã de ontem, as blitze do Estado flagraram 569 aglomerações e prenderam 234 pessoas em três festas clandestinas.

Após um sábado em que o fim de tarde se mostrou mais problemático, com aglomerações em frente a bares, ontem foi possível ver mais fiscalização, mas ainda havia regras descumpridas.

Até o almoço, os principais bares da Rua Aspicuelta (zona oeste) e da Avenida Luiz Dumont Villares (norte) atingiram rápido a ocupação permitida de 25% – embora seja difícil aferir o limite. A situação se complicou (do ponto de vista sanitário) a partir das 17h – restaurantes podem funcionar de 11h às 19h.

Na Aspicuelta, Vila Madalena, no fim da tarde havia muitos jovens do lado de fora dos bares, com latinhas nas mãos – e obviamente sem máscaras. A presença de polícia e da vigilância sanitária pode até ter constrangido negacionistas de ocasião, mas não impediu algumas aglomerações. Donos de restaurantes argumentam ser impossível controlar o público fora.

Em Santana, na Avenida Ataliba Leonel, ao menos um bar tinha lotação claramente superior a 25% – com grande parte da clientela em pé e sem máscara. Na Dumont Villares e arredores, alguns bares pareciam ter bem mais do que o limite.

Se no sábado o horário da "dispersão" (19h) foi um problema na Vila Madalena, ontem foi diferente. A fiscalização ostensiva evitou mais aglomerações e a maioria dos estabelecimentos da Aspicuelta respeitou o horário. Outros locais – como o Parque do Ibirapuera, a Paulista e o Aquário – tiveram movimento intenso. / Gilberto Amendola E Jefferson Perleberg, Especial Para O Estadão

Outros Serviços. Além dos bares e restaurantes, também receberam permissão para reabrir durante a fase de transição salões de beleza, parques, academias, e atividades culturais, como museus.