Título: Efeitos permanentes
Autor: WASHINGTON
Fonte: Jornal do Brasil, 20/05/2005, Internacional, p. A8

Bürgmann disse que o terremoto recompôs a superfície, produzindo a deformação que pôde ser medida a 4,5 mil km de distância e o maior corte já observado no fundo do mar, com quase 1,3 mil km. - A terra continua vibrando como um sino, seis meses depois. Até agora, nunca pudemos estudar um abalo sísmico com tamanha distorção terrestre - declarou o cientista.

Sismógrafos no Sri Lanka, a 1,6 mil km de distância do epicentro do evento e que foi muito atingido pela tsunami, moveram-se verticalmente em mais de 9 cm.

Eles fazem parte de uma rede em montagem pela Fundação Nacional de Ciência dos EUA e pela Pesquisa Geológica americana.

Os sismógrafos digitais de banda larga registram o movimento do vento e até o de uma vaca no pasto. Câmeras no fundo do mar documentaram o rasgo criado no solo. Bóias de tsunami e sonares da Marinha Britânica ajudaram a dimensionar a onda gigante.