Título: Matador de João Cláudio na cadeia
Autor: Soraia Costa
Fonte: Jornal do Brasil, 21/05/2005, Brasília, p. D3

Os desembargadores do Tribunal de Justiça do DF julgaram improcedente o pedido de anulação da sentença do Júri de Marcelo Gustavo, um dos acusados por espancar o estudante João Cláudio Cardoso Leal até a morte na saída da boate Music Hall, na 411 Sul, em agosto de 2000. Com isso, foi mantida, por unanimidade de votos, a sentença de homicídio qualificado por motivo fútil que condenou o rapaz a 12 anos de prisão. O Ministério Público também entrou com recurso para tentar aumentar a pena, mas a solicitação foi negada. Desde a época do crime uma luta entre a promotoria e a defesa vem sendo travada nos tribunais. João Cláudio Leal e seu colega Gilson Leal Almokdisi Menezes foram agredidos por Marcelo Gustavo e José Quirino Alves Júnior na saída da boate. O motivo da briga foi o ciúme da namorada de um dos agressores. João Cláudio morreu e Gilson sofreu apenas ferimentos. Inicialmente, OJúri de Brasília classificou o crime como lesão corporal seguida de morte e lesão corporal simples. O e conseguiu classificar o crime como homicídio qualificado por motivo fútil.