Título: Mais notebooks para o Brasil
Autor: Júlio Preuss
Fonte: Jornal do Brasil, 30/05/2005, Internet, p. A23
Fabricantes apostam na fabricação local para ampliar participação dos portáteis O Brasil ainda é um país com baixíssima penetração de notebooks em relação aos computadores de mesa, com um percentual quase seis vezes menor que a média mundial. No que depender dos fabricantes, no entanto, este quadro pode finalmente começar a mudar. Segundo relatório do instituto de pesquisa IDC divulgados pela HP, os portáteis representaram apenas 6% dos computadores vendidos no Brasil, no ano passado. O dado reflete um aumento de 50% em relação a 2002, quando os notebooks eram 4%, mas é insignificante quando comparado aos números do Japão (60% de portáteis) e dos Estados Unidos (35%) - estes últimos bem próximos da média mundial, de 34%.
- Este é o ano da mobilidade para a HP. Nosso desafio é chegar aos 10% - disse Cristina Palmaka, vice-presidente do Grupo de Sistemas Pessoais da Hewlett-Packard Brasil.
Para atingir esse objetivo, a HP apresentou, na semana passada, sua nova linha de notebooks para o mercado corporativo, que pela primeira vez inclui um modelo fabricado no Brasil, o nc6120, que custa menos de R$ 5 mil em sua configuração básica. A empresa também produz aqui os portáteis nx6120 e nx6110, voltados para o segmento de pequenas e médias empresas e vendidos por preços a partir de R$ 4 mil.
A nova linha inclui, ainda, modelos ultraportáteis como o nc4200 e seu irmão mais versátil, o tablet PC tc4200, e soluções de alto desempenho capazes de substituir desktops, representadas pelas séries 6200 e 8200 - todos importados.
Outro fabricante que decidiu investir na computação móvel ''made in Brazil'' é a Positivo, que acaba de anunciar seu primeiro notebook, o Positivo Mobile C25. Baseado em um processador Celeron M350, o portátil tem 256MB de memória DDR, HD de 40GB, tela de 15 polegadas, unidade de CD-RW e DVD e suporte a conectividade wireless. Seu preço sugerido é de R$ 4.699.
- Os notebooks da linha Positivo Mobile são o reflexo de nosso esforço para alinhar nossos produtos aos desejos e demandas do consumidor, combinando a isso preços competitivos - disse Helio Rotenberg, diretor da Positivo Informática.