Título: Correios e Telégrafos
Autor: Fernando Girão
Fonte: Jornal do Brasil, 23/06/2005, Opinião, p. D2

Hoje no Brasil, o assunto mais importante e polêmico é a CPI dos Correios, uma das Instituições mais antigas e histórica que se tornou Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Nacional fundado deste o Império e dos tempos remotos até os nossos dias de hoje.

Até a vinda de D. João VI ao Brasil, em 1808, o Correio Brasileiro nunca mereceu maior atenção por parte das autoridades portuguesas. Os serviços de correio mereceram mais respeito com a vinda da Corte para o Brasil. Em 22/11/1808 foi criado o ''Regulamento Provisional para a Administração Geral do Correio da Corte e Província do Rio de Janeiro''. Esse documento criou a primeira agência postal, no Paço dos Governadores, e definiu seu quadro de pessoal.

No período da República Velha, entre 1889 e 1930, o setor ferroviário nacional foi amplamente desenvolvido.

Em 26 de dezembro de 1931 é criado o Departamento de Correios e Telégrafos (DCT)

Em 1941 foi criado o Correio Aéreo Nacional, surgido da fusão do Correio Aéreo Militar e do Correio Aéreo Naval, por dois grandes patriotas o Brigadeiro do Ar Casimiro Brasil Montenegro e do Ministro da Aeronáutica Eduardo Gomes.

O período da DCT caracterizou-se pela ineficiência. A par da desorganização funcional, o DCT realizava precariamente serviços que não mereciam o menor grau de confiabilidade por parte do público, que revidava com críticas, as mais violentas. As agências ocupavam velhas construções, os equipamentos eram obsoletos, as rotinas de serviço, em sua maioria, obedeciam a instruções centenárias. O telégrafo era constantemente interrompido, em múltiplas direções, por defeitos nas linhas físicas desgastadas e sem manutenção. Os telegramas seguiam por malas postais gerando protestos dos usuários.

A inexistência de adequadas redes de transporte, a falta de autonomia orçamentária, a política tarifária irreal, o excesso de franquias e outras mazelas de idêntica natureza inviabilizavam o desenvolvimento e a modernização não só do correio, mas de todo o serviço público nacional.

Em 1964, entre os órgãos públicos que mais diretamente preocupavam os responsáveis pela Revolução se encontrava o então Departamento de Correios e Telégrafos, carente de uma rápida e profunda transformação. Repartição tradicionalmente citada como exemplo de desserviço público, era o estuário de todas as mazelas administrativas estimuladas pelo descaso com que eram tratados os serviços postais e telegráficos. Mera unidade departamental, integrante do Ministério da Viação e Obras Públicas, vivia o DCT à mercê de escassas verbas orçamentárias que mal davam para pagar os funcionários.

O resultado dessa situação foi o aparecimento de numerosas empresas concorrentes de correios e telégrafos, bem estruturadas, que se aproveitaram da ineficiência do DCT.

Em 25 de fevereiro de 1967, por meio do decreto-lei 200/67, o Governo Federal implantou a reforma administrativa, dividindo administração pública federal em direta e indireta.

Pelo decreto-lei 509/69 de 20 de março de 1969 foi criada a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, empresa pública, pertencente à Administração Pública Federal Indireta, vinculada ao Ministério das Comunicações, operando sob monopólio em relação a cartas, cartões-postais e operações telegráficas.

Afinal, a CPI divide opiniões de políticos e interesses contrários. Os aliados ao Governo Federal são contrárias às investigações; alguns Senadores e Deputados Federais são a favor. Nunca vi tanta corrupção depois de 13 anos do impeachment do Presidente da República Fernando Collor de Mello, e agora nesta administração desastrosa do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva piorou 80% o desemprego, os assaltos, aumentou o número de criminalidade no País, e agora o povo brasileiro é quem paga o prejuízo da nação devido a desgovernabilidade e ainda a falta de seriedade dos Governos e Políticos corruptos que são incapazes de resolverem os problemas que estão dizimando o trabalhador brasileiro além dos menos favorecidos. Precisamos dar um basta nesta ladroagem; querem denegrir a imagem e acabar com os Correios e Telégrafos, que é um patrimônio de todos nós brasileiros.