Título: Meirelles defende aperto fiscal
Autor:
Fonte: Jornal do Brasil, 27/05/2005, Internacional, p. A18

''Quanto mais economia, melhor'', diz

TÓQUIO - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, considera que quanto maior for o aperto fiscal, melhor será para a economia brasileira.

- Não há dúvida de que na política fiscal no Brasil, quanto maior for o superávit primário, melhor para a política monetária - disse Meirelles em Tóquio, onde integra a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A meta de superávit para este ano alcança 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas por um país). Nesta semana, o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, afirmou que o governo poderá aumentar a meta se o ritmo de crescimento do país for maior do que o esperado hoje.

- Se estivermos muito bem, com forte crescimento econômico, a gente deve poupar um pouquinho, igual ao que a gente poupou no ano passado - disse Levy.

Em 2004, a meta também era de 4,25%, mas a economia superou 4,5%. Aumentar o superávit este ano significaria um controle maior da dívida pública que, depois de ter chegado a 61,65% do PIB em setembro de 2002, caiu para 51,6% em dezembro de 2004. Analistas estimam que a relação ficará ao redor de 52% neste ano.

TÓQUIO - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, considera que quanto maior for o aperto fiscal, melhor será para a economia brasileira.

- Não há dúvida de que na política fiscal no Brasil, quanto maior for o superávit primário, melhor para a política monetária - disse Meirelles em Tóquio, onde integra a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A meta de superávit para este ano alcança 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas por um país). Nesta semana, o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, afirmou que o governo poderá aumentar a meta se o ritmo de crescimento do país for maior do que o esperado hoje.

- Se estivermos muito bem, com forte crescimento econômico, a gente deve poupar um pouquinho, igual ao que a gente poupou no ano passado - disse Levy.

Em 2004, a meta também era de 4,25%, mas a economia superou 4,5%. Aumentar o superávit este ano significaria um controle maior da dívida pública que, depois de ter chegado a 61,65% do PIB em setembro de 2002, caiu para 51,6% em dezembro de 2004. Analistas estimam que a relação ficará ao redor de 52% neste ano.