Ainda de acordo com o Bild, uma idosa de 82 anos também teria protegido a criança, puxando o agressor para longe. Ela também foi morta. A menina sobreviveu. Outras cinco pessoas ficaram gravemente feridas.

Chistiane e a filha teriam chegado à Alemanha no começo do ano, onde ela começaria a dar aulas em uma escola de Würzburg, segundo informações da Deutsche Welle. Uma amiga da brasileira ouvida pela agência disse que o pai da menina ainda está no Brasil.

O agressor, que mora na cidade de cerca de 130 mil habitantes, foi baleado na perna e preso. O imigrante, cuja identidade não foi revelada, estava em tratamento psiquiátrico há alguns dias e já tinha cometido vários crimes no passado, mas nenhum que indicasse motivação islâmica, disse a polícia, referindo-se às denúncias de testemunhas de que ele teria gritado "Allahu akbar" (Deus é o maior), frase em árabe frequentemente usada por radicais islâmicos durante atentados.

Na tarde de sexta-feira, o homem foi a uma loja de departamentos e perguntou a uma vendedora onde estavam as facas de cozinha, disse o chefe da polícia regional Gerhard Kallert. Ele pegou uma delas e matou a vendedora, a professora brasileira, a idosa e feriu outras mulheres.

Em um abrigo para sem-teto, a polícia encontrou o telefone do imigrante, além de panfletos com mensagens de ódio, disse o chefe de polícia, acrescentando que ainda não estava claro se o suspeito tinha intencionalmente mulheres como alvo.

Mais um ataque com arma branca foi registrado ontem, na cidade alemã de Erfurt. Um homem feriu dois pedestres e fugiu. A investigação levou a um alemão de 32 anos com histórico de crimes violentos e problemas de saúde mental, segundo um comunicado da polícia. Ele foi preso em seu apartamento com ferimentos aparentemente autoinfligidos e levado para um hospital.

O motivo do ataque não foi imediatamente esclarecido, mas a polícia disse que não há motivo para suspeitar que fosse um ataque politicamente motivado. As duas vítimas são homens, de 45 e 68 anos. Eles foram levados a hospitais próximos e submetidos a cirurgias./ AP e EFE