— Eu digo à ministra Anielle (Franco, da Igualdade Racial, irmã de Marielle) e à sua mãe que vou empreender todos os esforços cabíveis. E a Polícia Federal atuará para que esse crime seja desvendado: quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle — disse Dino, diante de Anielle, sentada na segunda fileira.

Apesar da fala do ministro, a investigação é conduzida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Em maio de 2020, o STJ rejeitou um pedido da Procuradoria-Geral da República de federalização da investigação, que tentava deslocar o caso para a competência da Polícia Federal.

Em coletiva após a posse, o ministro afirmou que pretende discutir com o governador do Rio, Cláudio Castro, a possível federalização do inquérito que corre na polícia fluminense.

Dino também mandou avisar que a Polícia Federal abrirá inquérito contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em razão de atos antidemocráticos por todo país.

— Esta apuração é muito importante para que não haja a compreensão errada de que, em razão da subida da rampa, tudo foi esquecido — declarou, observando, entretanto, que não haverá “perseguição”.

Dino fez um aceno a agentes das forças policiais que apoiaram Bolsonaro:

— Queremos que cada policial considere este ministério como seu.