“ATENÇÃO URGENTE: Partido de Bolsonaro estaria por trás do pedido pra suspender a lei que aprovamos no Congresso, garantindo o piso salarial da enfermagem. Se for confirmado é grave, muito grave!”, postou Janones. Diferentemente do que ele escreveu, o ministro do STF Luís Roberto Barroso atendeu a uma ação movida pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde).

Felipe Neto reage

Ainda assim, na publicação seguinte, Janones incentiva seus seguidores a compartilhar a notícia falsa: “Printem isso e viralizem pelo zap! Vou fazer live também. Façam chegar em TODO o Brasil! Olho por olho, dente por dente!”. E fez referência à informação falsa difundida por aliados de Bolsonaro na eleição de 2018 de que seu então adversário na corrida presidencial, Fernando Haddad (PT), teria distribuído mamadeiras com um bico em forma de pênis em escolas e creches de São Paulo quando foi prefeito da capital paulista.

A atuação de Janones vem causando incômodo dentro do PT por seu estilo agressivo nas redes.

O comentário do deputado gerou reação negativa de outras figuras públicas nas redes, como o influenciador Felipe Neto: “Não existe ‘fake news do bem’, não existe ‘vencer o mal com o mal’. Toda desinformação deve ser combatida, todo erro deve ser corrigido”.

Os dois então começaram um debate no Twitter. Janones respondeu recomendando ao influenciador continuar “combatendo o fascismo com flores”, mas advertiu que este caminho poderia significar no futuro estar “no porão de uma ditadura”. E acrescentou: “2018 foi um belo exemplo do quão eficaz é a estratégia politicamente correta!”.

Felipe Neto rebateu mencionando ameaças e ataques que sofreu de apoiadores de Bolsonaro nos últimos anos e que não precisava que o parlamentar o ensinasse sobre “fascimo”. Janones insistiu: “Eu tô jogando no campo deles pra que nem você e nem mais ninguém tenha que passar coisas semelhantes a essas que você passou, e também pra que possamos continuar discordando um do outro (como agora), sem que isso implique em risco para as nossas vidas. É guerra, é pela democracia!”.