Título: Bancada define verbas que orçamento incluirá
Autor: Eruza Rodrigues
Fonte: Jornal do Brasil, 22/11/2005, Brasília, p. D3

A bancada de Brasília definiu ontem 15 das 18 emendas coletivas para o Orçamento-geral da União de 2006. Em reunião no Congresso Nacional, o governo do Distrito federal apresentou a sua lista de pedidos. Faltam ainda as propostas dos três senadores, que serão discutidas hoje. O prazo para apresentação termina na na sexta-feira. - Chegamos a um consenso. Depois que os senadores decidirem as suas emendas, temos de nos apressar para protocolar os pedidos antes que o sistema de informática se sobrecarregue - enfatizou o deputado Jorge Pinheiro (PL).

Representando o GDF, o secretário da Agência de Infra-estrutura e Desenvolvimento Urbano e deputado federal licenciado, Tadeu Filippelli saiu satisfeito do encontro. Das 10 emendas sugeridas pelo governo local, oito foram acatadas num valor total de R$ 180 milhões.

- Fomos plenamente atendidos pela bancada do DF, assim como ocorreu nos anos anteriores. Tivemos inclusive este ano a junção de dois pedidos - comemorou Filippelli.

A segurança pública do DF foi contemplada com R$ 37,5 milhões. Já a área de saúde pleiteou R$ 22,2 milhões, que serão distribuídos na construção do Centro de Referência em Diabetes e Hipertensão, no Sudoeste e de postos de saúde no Itapoã, Areal, Samambaia, Águas Claras e São Sebastião.

- Agora é torcer para que as emendas sejam liberadas. Fora isso, vamos implementar um programa de locação de equipamentos hospitalares por 4 ou 5 anos - explicou o secretário de saúde do DF, José Geraldo Maciel na reunião.

Pedidos - Cada parlamentar poderá, ainda, incluir no Orçamento da União até 20 emendas individuais no valor de R$ 5 milhões. Desse total, 30% será destinado à saúde.

Até o final de dezembro, as emendas individuais e coletivas da bancada do DF serão apreciadas pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Em 2004, os parlamentares conseguiram a destinação de R$ 153 milhões. No entanto, apenas 10% desses recursos foram pagos até o momento devido ao contigenciamento feito pela área econômica do governo federal e