Título: Dificuldades para encontrar substitutos
Autor: Rodrigo Camarão
Fonte: Jornal do Brasil, 13/11/2005, País, p. A8
A ordem de os secretários-candidatos deixarem o governo se estendeu pelo segundo escalão estadual e acendeu uma luz vermelha. Há quem acredite que Rosinha possa colocar na sua balança dois pesos e duas medidas e não exonerar todos. O secretário de Segurança, Marcelo Itagiba, pediu à governadora que seu cargo fosse mantido até abril, prazo que a lei determina para candidatos deixarem os cargos e se dedicarem exclusivamente às respectivas campanhas. Ele vai se candidatar a deputado federal pe lo partido da governadora, o PMDB.
Rosinha ficou de pensar na proposta, já que tem dificuldades para encontrar um substituto para uma área tão sensível e visada quanto a segurança pública. A aparição na mídia fez outro ocupante da área se animar. Apesar de ser do segundo escalão do governo, o chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, precisará respeitar o prazo de saída do governo. Sua substituição é considerada mais fácil que a de Itagiba. O cotado é o subchefe de Polícia, José Renato Torres.
- Espero que o subchefe assuma. Tenho que obedecer ao prazo de desimcompatibilização. A área de segurança é muito delicada. Se mudar muito a equipe, prejudica. Viemos de uma série de boas prisões como Bem-Te-Vi, Pedro Dom e o maior atacadista de drogas do Complexo da Maré, Sassá. Mas, se a governadora quiser que eu fique, fico - diz Álvaro Lins (PMDB), que se candidatou em 2002 pelo PSB, teve 23.450 votos mas não se elegeu.
Nas contas do PMDB, serão necessários de 42 mil a 45 mil votos para eleger-se deputado estadual. Para a Câmara, seriam necessários pelo menos 80 mil