Correio Braziliense, n. 21822, 15/12/2022. Política, p. 2

Embaixadora americana

Rosana Hessel


O Senado dos Estados Unidos confirmou, ontem, a nomeada do presidente norte-americano, Joe Biden, Elizabeth Frawley Bagley, como embaixadora extraordinária e plenipotenciária (agente diplomático investido de plenos poderes, em relação a uma missão) no Brasil.

De acordo com a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos, Bagley vai iniciar os preparativos para sua chegada ao Brasil, e a data ainda será determinada pela Casa Branca. “A Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil esperam receber a embaixadora Bagley e continuar a fortalecer a cooperação entre nossos dois países nos próximos meses e anos”, informou a nota da área diplomática norte-americana.

Com isso, a Casa Branca dá mais um sinal de reaproximação do EUA com o país, pois houve um afastamento desde a posse do democrata, em 2021, que demorou para ser reconhecida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

A indicação de Bagley para chefiar a Embaixada dos EUA no Brasil ocorreu em janeiro deste ano. O cargo estava vago desde julho do ano passado, quando o embaixador Todd Chapman, indicado pelo ex-presidente Donald Trump, decidiu se aposentar. Desde então, o encarregado de negócios Douglas Koneff ocupa o cargo interinamente.

Com a aprovação da nova embaixadora no Brasil, o governo americano espera se reaproximar do país, após a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pois não havia um representante oficial do país em Brasília para a posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023.