Título: Contrato sob suspeita
Autor: Mariana Santos
Fonte: Jornal do Brasil, 25/11/2005, País, p. A4

O contrato firmado entre a Câmara e a SMPB é considerado um dos pontos de maior conflito no depoimento do ex-presidente da Casa. A empresa de Marcos Valério ganhou a licitação no valor de R$ 9 milhões - aditada para R$ 10,7 milhões - valendo para todo o ano de 2004. No entanto, segundo um relatório preliminar do Tribunal de Contas da União (TCU) citado por Schirmer, 99,9% dos serviços prestados foram terceirizados. A porcentagem é considerada irregular pelos auditores.

João Paulo justificou a terceirização alegando reforma na TV Câmara. No início de 2003, ele contatou a DNA Comunicações, outra agência de Marcos Valério, por R$ 150 mil, para elaborar a campanha - em chapa única - à Presidência da Casa.