Correio Braziliense, n. 21871, 02/01/2023. Política, p. 2

Alcolumbre desabafa



O senador Davi Alcolumbre (União-AP), aliado de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou a postura de Rogério Marinho (PL-RN) no enfrentamento ao candidato reeleito à Presidência do Senado. Segundo ele, o postulante bolsonarista não apresentou propostas, teve postura “agressiva e desleal” e “agrediu colegas” em seus discursos de campanha.

Alcolumbre mencionou críticas do governo Bolsonaro a seu trabalho na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “Quando ele começa a agredir colegas senadores, eles não lembram que no governo do candidato que o apoia, que é o ex-presidente Bolsonaro, muitas matérias foram solicitadas à CCJ que desse celeridade, e eu atendi ao pedido do governo, do mesmo governo que apoiou esse candidato que me criticou”, acrescentou.

O parlamentar afirmou que houve envolvimento de seu nome nos ataques feitos por Marinho. Senadores como Alessandro Vieira (PSDB-SE) e o líder do próprio PSD, Nelsinho Trad (MS), apontaram a proximidade de Pacheco e Alcolumbre como um dos motivos para apoiar a candidatura de Marinho. O político do Amapá foi um dos principais articuladores da campanha do candidato reeleito. 

“Colocaram o meu nome no meio do processo há uma semana. A campanha do candidato esqueceu de falar do presidente Rodrigo para falar do ex-presidente Davi. Sou apenas um eleitor, um apoiador e um cabo eleitoral de um bom candidato”, frisou. “Não posso ser penalizado por isso. Fui agredido e ofendido há sete dias pela campanha adversária. Mas o resultado provou que na agressão não se constrói, tanto que o presidente Pacheco teve quase 50 votos.” (RF e TM)

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