Bolsonaro “evoluiu com boa aceitação da dieta líquida ofertada durante o dia, o que motivou a retirada da sonda nasogástrica. O trato digestivo do paciente mostra sinais de recuperação”, registra o boletim médico.

Em casos como o de Bolsonaro, a retomada da alimentação do paciente segue vários estágios. O primeiro passo é a dieta líquida, que é de mais fácil digestão e requer o mínimo trabalho do estômago e do intestino. O cardápio dessa fase geralmente conta com sucos, chás e gelatina. Até chegar à alimentação sólida, mais comum, o paciente ainda passa por outras etapas, como a dieta pastosa.

Bolsonaro foi diagnosticado com suboclusão intestinal, nome dado a uma obstrução branda, que impossibilita o fluxo natural de alimentos pelo intestino. Segundo médicos ouvidos pelo GLOBO, o mais indicado para esse quadro é um tratamento clínico que prevê deixar o intestino sem trabalho por um tempo. Para isso, é usada a sonda nasogástrica, que retira o material do estômago. Cirurgias são indicadas apenas quando o tratamento clínico não surte efeito após 48 horas.

Em julho de 2021, o presidente ficou quatro dias internado depois uma crise de soluços. De acordo com médicos, os episódios podem estar ligados à facada que o chefe do Executivo levou em setembro de 2018 e devem continuar ocorrendo.