Título: Faixa presidencial terá fios com ouro de 18 quilates
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Fonte: Jornal do Brasil, 06/01/2006, País, p. A4

Depois da restauração do Palácio da Alvorada e da troca do Sucatão por um novo Airbus, o Palácio do Planalto abriu agora licitação para a confecção de uma nova faixa presidencial. Segundo o edital, a empresa vencedora terá de apresentar pela peça um custo aproximado de R$ 38 mil. O alto custo pela faixa se justifica pelas exigências da Presidência. O brasão que simboliza as Armas Nacionais, por exemplo, terá de ser confeccionado com fios de ouro 18 quilates artesanalmente trabalhados e bordados sobre a faixa.

De acordo com a Secretaria de Administração da Casa Civil, a restante da faixa deverá será composta de 100% de poliamida, dupla face, confeccionada em tecido de cetim cores verde-bandeira/amarelo-ouro/verde-bandeira, em toda a sua extensão, sem emendas ou costura entre as cores, com base em fitas forradas e de dupla face.

A abertura da licitação foi um pedido do cerimonial da Presidência da República, que tem a responsabilidade de manter sob sua guarda a faixa do presidente. A atual, fabricada há 15 anos, fica guardada numa caixa de madeira do Planalto. A troca, de acordo com a Presidência, deve-se ao envelhecimento do tecido atual, que estaria desbotado.

De acordo com o que deixou entendido ontem o ministro de Relações Institucionais, Jaques Wagner, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem a intenção de passar a faixa presidencial no ano que vem: o ministro afirmou ontem que já em fevereiro, Lula vai anunciar sua candidatura à reeleição no próximo mês.

Para o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai precisar de candidatos fortes nos Estados para facilitar a sua reeleição. Wagner disse que existe um consenso entre o PT e a base governista em torno da candidatura do presidente.

Segundo o ministro, Lula terá como ''melhores aliados'', em sua eventual candidatura à reeleição, ''a geração de empregos, os resultados positivos alcançados pela política econômica e o sucesso dos os programas sociais'', como o Bolsa Família.

Com Folhapress