Título: Sai plano de saúde para GDF
Autor: Patrícia Alencar
Fonte: Jornal do Brasil, 16/03/2006, Brasília, p. D3

No prazo de 120 dias, os 168 mil servidores ativos e inativos do Governo do Distrito Federal terão plano de saúde. A lei foi sancionada ontem pelo govenador Joaquim Roriz, em solenidade no Palácio do Buriti.

O governador vetou três dispositivos da lei, dois deles de autoria do distrital Odilon Aires, líder do PMDB, estendendo o benefícios a pais e avós dos funcionários acima de 55 anos e com renda de até um salário mínimo. O distrital havia inserido ainda atendimento odontológico na redação final da lei. Foram excluídos os policiais civis e militares, além dos servidores das empresas estatais.

Cada funcionário participa com 4% de sua remuneração bruta e mais 1% para cada dependente ¿ no caso marido ou esposa e filhos. O desconto será limitado em, no máximo, R$ 300. O GDF contribuirá com o montante equivalente a 1,5% da folha, totalizando R$ 385.466 milhões. A secretária de Gestão Administrativa (SGA)d o Distrito Federal, Cecília Landim, explica que os servidores serão automaticamente filiados ao programa. Não precisarão inscrever-se ou procurar qualquer repartição.

¿ Quem não desejar a adesão terá 90 dias para se manifestar, por escrito. Mas os servidores podem ficar despreocupados que a cobrança só começará a ser feita depois que o plano estiver em vigor. Estimamos que até o dia 1º de julho tudo já esteja funcionando dentro da normalidade ¿ afirma Landim.

A secretária Cecília Landim reforçou que não haverá período de carência para o ato da adesão. O programa contemplará todas as especialidades médicas. A promessa do governo é cobrir consultas, exames, internações, cirurgias e tratamentos complexos.

- Reforçarmos que a grande novidade do plano é que a contribuição dos servidores mais velhos será igual a dos mais jovens. Não fixamos o financiamento a partir da faixa etária, como muitos planos de saúde fazem. Quem ganha R$ 2 mil, por exemplo, pagará R$ 80, por mês, mais R$ 20reais por dependente ¿ explica Landim.

Os sindicatos comemoram a conquista, mas reclamam de dois vetos ao projeto inicial. Não foram aprovados pelo governador Joaquim Roriz o atendimento odontológico e a cobertura do plano de saúde aos pais dos servidores.

- Vamos tentar derrubar esse veto. Foram prometidos vários pontos que não estão sendo cumprido, o qu é injusto. Outro problema é que não consultaram a base sindical para formular o plano. Mas mesmo assim aprovamos o serviço. Resta ver tudo que está no papel funcionará.