Título: Clientes vão recorrer
Autor: Guilherme Queiroz
Fonte: Jornal do Brasil, 16/02/2005, Brasilia, p. D5

A interdição das três lojas da Claro foi considerada um possível alento pelos clientes, alguns dos quais faziam mais uma reclamação junto à operadora no momento da operação do Procon. Outros se animaram com a idéia e prometeram recorrer ao órgão de defesa do consumidor para garantirem seus direitos, seguindo a recomendação da diretora-presidente do órgão, Maria Dagmar Freitas. Pela sétima vez desde outubro, o administrador de empresas Rodrigo Rodrigues ia à loja da Claro, da 502 Sul, se queixar do serviço prestado. Na época, a empresa havia lhe oferecido, via telemarketing, um plano de R$ 140 com direito a 900 minutos de conversação. Ele concordou com a proposta, cancelou o contrato com a antiga operadora, mas nunca recebeu o novo celular. Mas as faturas chegam pontualmente a sua casa.

- As cobranças não pararam de chegar, eu não paguei e começaram a vir com multas. E toda vez que eu reclamava, me diziam que o assunto seria resolvido - queixa-se Rodrigues.

Cliente da Claro há quatro meses, o locutor de rodeio Elson Braga reclama de que há dois meses não consegue falar em seu celular quando está fora do Plano Piloto. Quando foi reclamar do serviço na loja do Conjunto Nacional, novamente frustrou-se. Um atendente recomendou que fosse à assistência técnica da empresa, na 411 Sul, resolver o problema. Elson afirma que essa é a mesma solução que sempre foi proposta pela operadora.