Rádio Senado

28/04/2025

Título : Senado celebra 65 anos de Brasília

Tempo: 2”21

O Senado homenageou os 65 anos de Brasília, capital do país e patrimônio cultural da humanidade. Parlamentares destacaram a importância histórica, cultural e arquitetônica da cidade. Repórter Henrique Nascimento.

Brasília nasceu do sonho e da coragem.Foi pensada antes mesmo de existir no mapa — muito antes das máquinas, do concreto e das amplas avenidas. Era uma ideia: a de levar o Brasil para o centro, unir o país em um só coração. Em 21 de abril de 1960, o presidente Juscelino Kubitschek inaugurava a nova capital, desenhada pelas mãos visionárias de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Durante sessão especial no Plenário do Senado, lotado com representantes de outros países, autoridades, empresários e organizações da sociedade civil, a senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, homenageou os trabalhadores que ajudaram a erguer Brasília.


"Homens e mulheres de todo o Brasil, que vieram ao Planalto Central, para fazer do impossível, realidade. Eles são os verdadeiros hérois dessa epopeia moderna. Cada quadra, cada prédio, cada praça de Brasília carrega a alma desses trabalhadores, que sob sol e poeira, ergueram em tempo recorde uma cidade que seria ao mesmo tempo capital política e coração simbólico do país."

Brasília também carrega um título precioso: foi a primeira cidade moderna a ser declarada Patrimônio Cultural da Humanidade, reconhecimento dado pela Unesco em 1987.O senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, ressaltou o simbolismo da cidade como centro de decisões e convivência democrática.

"Brasília não é apenas uma cidade. É um espaço de convivência generoso e democrático. Com suas asas abertas sobre o Planalto Central, é o centro político e administrativo do país, onde pulsa o coração das decisões nacionais. Aqui converge os rumos da república, aqui o Brasil se pensa, se debate, se constrói."

Hoje, Brasília é lar para quase 3 milhões de pessoas. Uma cidade que pulsa com a política, sim, mas também com cultura, arte e diversidade. Um sonho que, 65 anos depois, segue vivo — e ainda em construção. Com supervisão de Bruno Lourenço, da Rádio Senado, Henrique Nascimento.