Título: É preciso pesquisar as taxas
Autor: Bruno Rosa
Fonte: Jornal do Brasil, 23/01/2005, Economia e Negócios, p. A19

De olho na concentração de impostos neste início de ano e na alta na taxa básica de juros (Selic), nos últimos cinco meses - para 18,25% ao ano -, instituições financeiras estão investindo na publicidade de programas como os de crédito pessoal para amenizar a conturbada relação que muitos consumidores têm com o limite do cheque especial, os juros do cartão de crédito e os financiamentos.

Por isso, linhas como a de crédito consignado em folha, com taxa de juros de 1,75% ao mês, ou programas de empréstimo pessoal entre 3,5% e 4,8% ao mês, são uma alternativa cada vez mais procurada pelos clientes, com o orçamento comprometido com despesas sazonais e ávidos para fugir dos juros médios de 10,1% mensais do cartão de crédito ou os 8,35% ao mês do cheque especial, segundo especialistas ouvidos pelo JB.

- Sempre que você reduz a taxa de juros, há uma amortização no orçamento. É importante comparar todas as taxas. Para quem tem aplicação financeira, é importante lembrar que só vale tirar o dinheiro quando a taxa de juros for menor do que a correção da poupança, que está em 0,6% ao mês, ou da renda fixa (1,2%) - sugere Roberto Zentgraf, coordenador do MBA em Finanças do Ibmec-RJ.