Título: Presidente da casa teve queda suspeita em seu patrimônio
Autor: Raposo, Fred
Fonte: Jornal do Brasil, 25/08/2008, Tema do Dia, p. A2
Sete vereadores-candidatos es- tão na mira das investigações do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ) sob a suspeita de improbidade administrativa. Entre eles, o presidente da Câmara, vereador Aloisio Freitas, que declarou ter sofrido queda patrimonial no período passou de R$ 627 mil em 2004 para R$ 400.849,00 na declaração de 2008. Da lista do MP, três parlamentares são investigados sob suspeita de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa. É o caso de Sami Jorge, ex-presidente da Câmara, Rosa Fernandes e Alexandre Cerruti, vereador com maior número de inquéritos quatro no total, sendo três por improbidade administrativa. Jorge João Silva, também conhecido como Jorginho da SOS, não declarou bens em 2008. Investigado pelo MP-RJ em dois inquéritos por improbidade administrativa, afirmou, em 2004, ter aplicação em fundos de investimentos e dinheiro em conta corrente que somavam R$ 3.717,62. Queria até ter melhorado de vida, mas não foi o caso. Moro em casa alugada, minha família é muito pobre explicou o vereador investigado, que obteve 23.790 votos na última eleição. Não sei como os outros obtiveram crescimento patrimonial. Devem ter outro meio de vida. Nereide Pedregal atribui a um erro do contador não ter tido bens declarados este ano. Até porque, em 2004, a vereadora alegou ter R$ 9 mil de participação de cotas em um hotel fazenda. Se procurar bem, verá que já retifiquei a informação junto à Justiça Eleitoral relata Nereide, embora a divulgação de sua candidatura, na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até o fechamento desta reportagem, constar que a vereadora "não possui bens a declarar". Já Leila do Flamengo, que teve aumento patrimonial de 610%, já descontada a inflação, deverá ter o valor de um imóvel, comprado no bairro do Flamengo, na Zona Sul, reavaliado, de acordo com o MP-RJ. Completam a lista Rubens Andrade e Silvia Pontes.