Rádio Senado

07/07/2025

Título: Brasil assume presidência do Mercosul

Tempo: 2”09’

 

Brasil assume a presidência do Mercosul no segundo semestre de 2025. Pelas regras do bloco, os países se revezam na presidência a cada seis meses. Repórter Maria Beatriz Giusti.

 

Durante a Cúpula do Mercosul em Buenos Aires, capital da Argentina, o presidente Lula, ao lado do presidente da Argentina, Javier Milei, recebeu a presidência do Mercosul pelos próximos seis meses. Pelas regra, os países se revezam na presidência a cada semestre.

O foco do Brasil será na ampliação comercial, promoção da transição energética, desenvolvimento tecnológico, combate ao crime organizado e enfrentamento das desigualdades sociais.

O Mercosul é um bloco econômico que engloba países do cone sul, sendo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai os principais, além dos estados associados como Chile, Colômbia, Equador e Peru.

Entre as prioridade do governo brasileiro está o fortalecimento do comércio do Mercosul com a União Europeia, proposta que sofre resistência de alguns países, em especial a França. Além disso, foram concluídas as negociações de um acordo comercial com a Associação Europeia de Livre Comércio, ,conhecido como EFTA.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, entende que, ao assumir a presidência, o Brasil abre espaço para destravar temas de estruturação e integração regional.

 

 

O Mercosul tenta recuperar seu dinamismo em meio ao cenário internacional instável. A assinatura do acordo com a EFTA, a perspectiva de conclusão do tratado com a União Europeia e a ampliação das negociações com países da Ásia e da América Central apontam nessa direção.

 

Além disso, para o senador, em estados exportadores, caso de Mato Grosso do Sul, projetos como a Rota Bioceânica, que pretende ligar o Brasil ao Chile por rodovia, e a ponte internacional entre Porto Murtinho, no estado, e Carmelo Peralta, no Paraguai, são essenciais para facilitar as transações econômicas. Sob a supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Maria Beatriz Giusti.