"[...] é uma descrição histórica, geográfica, científica, etnológica e linguística da América. O autor, geógrafo e historiador flamengo, como diretor da Companhia das índias Ocidentais, tinha acesso as fontes, além de relatos da época de testemunhas oculares e desenhos de animais e plantas. Foi na primeira edição da obra em holandês, de 1625, que pela primeira vez o autor descreve o Brasil no livro xiv, trata da Amazônia no livro xv, e narra acontecimentos até a época da tomada da Bahia. A segunda edição, de 1630, também em holandês, foi ampliada e revista, com novos mapas e ilustrações. Segundo Graesse, a tradução latina de 1633 foi feita pelo próprio autor."-- Brasil, 2006, páginas 77.
"O trabalho de De Laet foi descrito como 'indiscutivelmente a melhor descrição das Américas publicada no século XVII' (Burden), e foi precedido por duas edições em holandês, a primeira das quais foi publicada em 1625. Pierre François Xavier de Charlevoix, escrevendo no século XVIII, observou que a obra como um todo 'está repleta dos mais excelentes e curiosos detalhes da história natural e do caráter e costumes dos aborígenes americanos, derivados dos relatórios dos estabelecimentos missionários europeus na América'. Embora a maioria das ilustrações seja de espécimes biológicos ou botânicos, algumas são de indivíduos ou grupos."-- De Laets, [2024].