O economista e escritor José Penido opina sobre a reestruturação do trabalho agrícola e urbano, questão que ganhou importância nos anos 1880 devido ao fim do modo de produção escravista. Penido defende dois importantes pontos na reestruturação do trabalho agrícola: o emprego dos escravos libertos e de imigrantes como mão-de-obra livre (assalariada ou através de parceria), e o estabelecimento de pequenos proprietários independentes ? com posse através de arrendamento ou propriedade legal da terra ? como base da nova agricultura brasileira. Apresenta ao final da obra os fundamentos para a formação de um banco de crédito territorial e mercantil.