Em 1995 foram introduzidas no país as cotas por sexo nas listas de candidatos, com o objetivo de aumentar a presença feminina entre os eleitos. A despeito das cotas, menos mulheres foram eleitas para a Câmara dos Deputados nos pleitos seguintes que nos anos anteriores. Usando a modelagem estatística hierárquica, este trabalho analisa as condições sob as quais as cotas funcionaram especificamente nas eleições de 2006. Investiga o quanto da variação dos resultados das mulheres naquele pleito se deveu aos seus atributos pessoais, aos seus estados de origem e aos partidos por que concorreram. Assim, podemos entender melhor as limitações das cotas e das reformas institucionais como instrumentos de mudança política.
Notas:
Dissertação (mestrado) – Escola Nacional de Ciências Estatísticas, Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais, 2008.