Decorridos nove meses da estreia da peça Mãe, em dezembro de 1860, quando Alencar já concorria ao cargo de Deputado Geral, estreia a opereta A Noite de São João. O texto de Alencar ressurgia acompanhado da música de Elias Alves Lobo e a regência estava ao cargo de ninguém menos do que o maestro Carlos Gomes. "O texto distribuído à platéia, na noite histórica da estréia, 14 de dezembro [de 1860], havia sido completamente revisado. A versão publicada originalmente por Alencar, três anos antes, era coalhada de erros gramaticais [...] denunciados com estardalhaço pelo jornal A Marmota em artigos assinados por Paula Brito. [...] A nova edição revista e ampliada, fora encomendada pela gerência do Ginásio Dramático a ninguém menos do que Paula Brito, que além de jornalista era dono de uma das mais respeitadas tipografias do Rio de Janeiro. [...] O Teatro São Pedro de Alcântara [...] foi preparado para receber com pompa e circunstância [...]. Mas, todas as honras e aplausos recaíram sobre Elias Alves Lobo, o autor da música e sobre Carlos Gomes, o regente [...] poucos lembraram de que o texto e a idéia original do espetáculo eram de José de Alencar. [O autor não compareceu às aclamadas apresentações. Àquela altura estava bem longe do Rio de Janeiro,] cabulava votos perambulando pelas cercanias de Fortaleza." [Acabou eleito]. (LIRA NETO, 2006, p. 201-202).