Os dois volumes que compõem Uma Campanha Alegre consistem – segundo o próprio Eça de Queiroz na Advertência que inicia a obra –, na parte com que colaborou para As Farpas. Desse tempo, em que, por “impulso puro da inteligência ou do coração”, arremessava farpas, ficou-lhe a ideia de uma “campanha muito alegre”, que ele considerava à época a serviço da justiça e da verdade. Vinte anos decorridos do primeiro número de As Farpas (1871), resolveu Eça ressuscitar a sua parte com a publicação de Uma Campanha Alegre, e, com isso, perpetuar o “riso desabalado” que ela continha.
Notas:
Originalmente, o mensário “As Farpas” foi publicado entre 1871 e 1883, como uma “crónica mensal da política, das letras e dos costumes», assinados por Ramalho Ortigão e Eça de Queiroz, tendo este último se afastado quando foi nomeado Cônsul.