O Palácio Monroe partiu do projeto do Pavilhão do Brasil, na Feira de Saint Louis de 1904, de Francisco Marcellino de Souza Aguiar, engenheiro militar, autor do projeto original. O pavilhão da exposição já fora construído de forma a ter sua estrutura aproveitada para que fosse reconstruído no Rio de Janeiro. Depois da Feira o pavilhão foi reconstruído na capital e recebeu o nome de Palacio São Luiz. A reconstrução só foi possível a partir de um parecer de Ruy Barbosa, no Senado, para abertura de crédito para as custosas obras e a pressa com que deveriam ser concluídas, para a inauguração do 3º Congresso Pan-Americano em 24 de julho de 1906. Em 1906, durante a conferência, o Palacio São Luiz foi rebatizado com o nome de Palácio Monroe. Passados os anos, em 9 de outubro de 1951 o jornal A Manhã publicou extensa matéria sobre as condições precárias do Palácio Monroe, informando que eram aventadas três saídas para a solução do problema: a reforma do Palácio Monroe, a transferência do Senado para o Palácio Guanabara ou a construção de um novo edifício. Em 31 de julho de 1954 saiu publicado no Diário Oficial da União edital para construção de um novo edifício para o Senado Federal e em setembro do mesmo ano foi divulgada a lista dos participantes com mais de 80 arquitetos inscritos. O projeto vencedor foi o de Sérgio Bernardes e Rolf Hüther. No entanto, a obra jamais foi executada devido a transferência da capital federal para Brasília. O presente projeto é um daqueles que atendeu ao edital, desconhecendo-se, no entanto, a sua autoria.