Estudo de caso sobre a atuação da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Câmara Legislativa desde a sua criação, até os dias atuais, analisando-se a prioridade de investimentos de recursos orçamentários na área de publicidade e a falta de uma política de comunicação social. Por meio de questionários, jornalistas que trabalham ou já atuaram na CCS manifestam suas opiniões sobre a gestão da comunicação, as interferências políticas, a adequação dos produtos jornalísticos, os gastos em campanhas publicitárias, considerados excessivos. Criticam também as mensagens veiculadas nos anúncios e o modo de divulgação. O diagnóstico feito por esses profissionais revela que muitas das ações programadas no “plano de mídia” são desconhecidas até mesmo pelos próprios jornalistas da CCS e, na grande maioria, são ficção. Na conclusão, o autor defende a necessidade de os deputados distritais ouvirem as sugestões dos jornalistas, discutirem com eles as mudanças necessárias, como a aprovação de um plano estratégico de comunicação permanente e a criação de novos veículos informativos.