Apresenta cenários para a despesa com o auxílio emergencial sob as regras vigentes de acesso ao benefício (lei 13.982/2020) e oferece argumentos para adotarmos, em nosso cenário base de projeções, uma despesa de R$ 154,4 bilhões no acumulado de 2020. Uma vez que os pagamentos já estão em fase mais adiantada, os números divulgados pela Caixa Econômica Federal e pela Dataprev permitiram aferição mais precisa da faixa de valores em que estas despesas deverão se situar. O valor exato a ser realizado, entretanto, dependerá da evolução, ainda muito incerta, da taxa de desemprego e da renda da população no decorrer de maio e junho. Estas condições econômicas determinarão o número de novos elegíveis dos chamados grupos 1 e 3. O grupo 1 é composto pelos cidadãos que vêm se cadastrando através dos canais digitais disponibilizados pela Caixa Econômica Federal. O grupo 3, pelos cidadãos inscritos no Cadastro Único que não são beneficiários do Bolsa Família. O grupo 2, composto por beneficiários do Bolsa Família, já está quase todo coberto pelo auxílio (95% deles já eram elegíveis em 30 de abril).