A Revolução de 1932 foi um levante armado, ocorrido de julho a outubro de 1932, no Estado de São Paulo, com o objetivo de derrubar o Governo Provisório de Getúlio Vargas e promulgar uma nova constituição para o Brasil, visto que a 1891 encontrava-se impedida pelo regime de Vargas. Derrotados os paulistas, amordaçada a imprensa, o jornal O Estado de São Paulo encontrou, como forma de atuação velada, pró-conflito, o livro Renda-se Paulista!, que passou a resenhar em suas páginas. Visava o jornal elementos que fortalecessem o ideal constitucionalista e a teoria de que a maior parte dos paulistas seria contrária à capitulação. Mas, para descontentamento do jornal, além da história do movimento deflagrado, o livro do médico Vieira de Mello - que esteve na chefia de material bélico de assalto Saldanha da Gama - enfatizava o esgotamento do corpo militar de ambos os lados e o consenso dos contendores em prol à pacificação. O Estado, no entanto, logo acha uma solução conciliatória ao elogiar o livro e aceitar a crítica de Vieira, nas páginas do periódico Folha da Manhã.