Discute a violência contra mulheres nos espaços públicos, vinculada à desigualdade de gênero histórica e cultural. As cidades, planejadas sob uma perspectiva masculina, ignoram necessidades femininas, gerando insegurança e limitando direitos como mobilidade e participação social. Dados mostram que transportes públicos são locais críticos de assédio. O texto propõe estratégias como auditorias de segurança urbana, adaptação de pontos de ônibus e legislação específica para promover cidades mais inclusivas. Destaca iniciativas como o programa "Abrigo Amigo" e sugere a incorporação de avaliações de impacto de gênero no planejamento urbano, visando superar barreiras físicas e simbólicas que perpetuam a violência. O objetivo é fomentar políticas públicas que garantam segurança e equidade para mulheres nos espaços urbanos.