As projeções de PIB para 2025 foram revisadas para 2,0% (de 1,9%) e para 2026 reduzidas para 1,6% (de 2,3%). As previsões de inflação foram elevadas para 5,5% em 2025 (de 4,4%) e 4,4% em 2026 (de 3,6%), refletindo o enfraquecimento econômico esperado e os efeitos da política monetária restritiva, além de riscos globais. Nas projeções fiscais de curto prazo (2025-2026), a IFI manteve as estimativas de receita primária total, beneficiadas pela inflação mais alta, mas com montantes menores de receitas extraordinárias que o orçamento. O cumprimento da meta primária zero é previsto para 2025, mas 2026 exige aumento contínuo de receitas. A política fiscal enfrenta deterioração contínua devido à subestimação de despesas, necessidade de aumentar arrecadação real e riscos judiciais ao arcabouço, levantando dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida. A estimativa da dívida bruta-PIB foi reduzida no curto prazo por revisão de dados do PIB e juros, mas a expectativa para o médio prazo é de elevação do endividamento.