“O Brasil tem um dos maiores potenciais hidroelétricos do mundo, fonte limpa e renovável de geração de energia, dos quais 126.000 MW ainda a aproveitar. O ambientalismo radical se opõe à construção dessas usinas, a maioria das quais na Amazônia, sob o duvidoso argumento de que a floresta deve permanecer intocada. A alternativa segura à construção de hidroelétricas, do ponto de vista do abastecimento, é o uso de usinas térmicas, de geração bem mais cara e mais poluente, uma opção equivocada até do ponto de vista ambiental. O artigo mostra como a geração hidroelétrica tornou-se uma opção natural para o Brasil; conta a sua história; discute a necessidade do aproveitamento do potencial hidroelétrico nacional, as alternativas favoritas dos ambientalistas radicais (eólica e solar), os impactos ambientais causados pelas diversas fontes, os conflitos socioambientais da construção de hidroelétricas e a campanha contra a construção de usinas hidroelétricas, que tem atrasado o uso dessa fonte e forçado a construção de usinas sem reservatórios, em grave prejuízo ao País.”