"Esta obra, segundo o próprio autor declara no prefácio, seria a primeira de uma série e tinha por objetivo dar a conhecer ao cidadão brasileiro as reformas que Nabuco considerava vitais ao País. O livro, que recebera no seu lançamento comentários elogiosos das Gazeta de Notícias e Gazeta da Tarde, fora considerado pelo seu biógrafo, Luís Viana Filho, como uma obra "que estava longe de emocionar os leitores. Aqui e ali, vislumbrava o dedo do gigante, mas, no conjunto, o trabalho era quase medíocre, o que não impediu de ser recebido festivamente pelos companheiros de ideal." (SILVA, Leonardo Dantas. A atualidade de Joaquim Nabuco. 2003, p. 11-12). Em 1976, o historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello [...] considerou [a obra] o melhor livro escrito sobre o Brasil no século XIX, tornando-se o mais importante para o entendimento da formação sociocultural do povo brasileiro até a publicação de Casa-grande & senzala, em 1933 (SILVA, Leonardo Dantas. A atualidade de Joaquim Nabuco. 2003, p. 12)."