A partir da década de 2010, a Inteligência Artificial (IA) apresentou uma evolução surpreendente, com resultados consistentes principalmente na área de Deep Learning (aprendizagem de máquina profunda), ganhando a atenção de grandes empresas de tecnologia, com uma curva crescente de investimentos, e prometendo ser um motor de crescimento das economias mundiais. A partir de 2017, vários países começaram a apresentar suas estratégias nacionais de IA para fomentar o desenvolvimento dessa tecnologia disruptiva, com abordagens restritas ou abrangentes, com investimento ou sem investimento financeiro definido, sendo, portanto, muito distintas entre si. Contudo podemos observar grandes áreas de políticas públicas onde as estratégias apresentaram propostas convergentes: pesquisa científica, desenvolvimento de talentos, habilidades e o futuro do trabalho, industrialização de tecnologias, padrões éticos, dados e infraestrutura digital, IA no governo, Inclusão e Bem-Estar Social. A partir da pesquisa descritiva (GIL, 1987) elaboramos um apanhado geral sobre estratégias de diversos países, detalhamos as estratégias nacionais da China, EUA, França– relatório “Missão Villani” e Coréia do Sul, e avaliamos os pontos importantes das estratégias. A seguir apresentamos a realidade brasileira: a Estratégia Nacional de Transformação Digital, a Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD, adesão às orientações da OCDE sobre IA, plano nacional de IoT, e a iniciativa do MCTIC em direção à estratégia brasileira. Apresentamos então recomendações para a estratégia brasileira de IA e seu paralelo nos países avaliados.
Notas:
Trabalho de conclusão de curso (especialização) - Curso de pós-graduação lato sensu em Tecnologia da Informação Aplicada ao Poder Legislativo - Instituto Legislativo Brasileiro, 2019.
Banca Examinadora : João Alberto de Oliveira Lima ; Francisco Alberto Fonseca Neto.
Inclui resumo em português e inglês.
Inclui bibliografia, lista de tabelas e lista de abreviaturas e siglas.